sábado, 26 de setembro de 2009


Bissau: CPLP explica alterações climáticas às crianças – A Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), organiza no Brasil, a Conferência Internacional Infanto-juvenil «Vamos cuidar do planeta».
No âmbito da conferência serão realizadas em todos os países membros da CPLP, acções de formação de formadores nacionais sobre educação ambiental, seguidas de conferências nas escolas e a nível nacional, antes da conferência, que terá lugar no primeiro semestre do ano 2010, no Brasil.

A iniciativa tem como objectivo, que as crianças e jovens de todo o mundo se apropriem do compromisso global da construção de uma sociedade sustentável e da promoção de uma rede de cuidados com o planeta.

A CPLP pretende com o encontro, promover o intercâmbio internacional, ajudando assim o enriquecimento das questões ambientais no processo pedagógico e o fortalecimento de uma rede juvenil da CPLP e do meio ambiente, e ainda contribuir para a concretização da década da educação para o desenvolvimento sustentável.

A organização invoca ainda que a ideia de envolver crianças no debate sobre a forma de cuidar do planeta, visa associar-se a metodologia educativa com base na experiência da parceria entre os Ministérios da Educação e do Ambiente brasileiros.

Contactada pela PNN, Joana de Barros Amaral, Coordenadora Técnica do Projecto da Conferência Internacional Infanto-juvenil na CPLP Portuguesa sobre mudanças climáticas, assegurou que é preocupante a situação das mudanças climáticas e ambientais no mundo, particularmente em África.

A responsável avançou ainda, que o desassossego das modificações climáticas que se verifica no mundo não é um assunto recente, e que se reflectem mudanças sócio-ambientais um pouco por toda parte do planeta. «É muito preocupante a situação das alterações climáticas e das mudanças sócio-ambientais. Sentimos que as árvores perto das nossas casas secaram, que desabou um pedaço da terra provocado pelo processo de erosão da terra, muitas áreas estão sendo desertificadas, o que é muito grave», alertou Joana Amaral.

De acordo com a ambientalista, com a perda da biodiversidade local e do solo, nada consegue crescer. Esta situação, provocada pelos efeitos dos gases de estufa, combustíveis fósseis, desflorestação e aquecimento da terra, é uma preocupação que deve ser tida em conta, porque as zonas actualmente consideradas secas e quentes, vão ficar ainda mais quentes.

Joana Amaral advertiu que a Guiné-Bissau será afectada por estas alterações nos próximos tempos. Adiantou ainda que, depois desta conferência, cada país membro da CPLP pode dar continuidade a esta causa com a realização de outras conferências e inserindo as questões de educação ambiental nas escolas, o que naturalmente vai envolver as crianças nos debates sobre as mudanças climáticas.

Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network

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