quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Votação fecha ciclo eleitoral nos PALOP

Votação fecha ciclo eleitoral nos PALOP

Com excepção da Guiné-Bissau, os processos eleitorais na África lusófona
assinalaram a normalização institucional ou resultaram do normal ciclo político

As eleições moçambicanas terminam um ciclo que percorreu os países da África lusófona, com destaque para as legislativas angolanas - após um interregno de 16 anos - realizadas em Setembro de 2008. O resultado consagrou a hegemonia do MPLA, partido no poder, que chegou aos 80% dos sufrágios. Este resultado permite-lhe realizar a revisão constitucional e consolidar a sua influência na sociedade angolana.

Situação distinta viveu-se, entre Março e Junho deste ano, na Guiné-Bissau com o conflito entre o presidente Nino Vieira e o comandante das forças armadas Tagme Na Waie a culminar na morte de ambos. O que forçou presidenciais antecipadas em que triunfou Malam Bacai Sanhá. Governo e Presidência convergem agora no PAIGC, esperando-se uma muito necessária estabilidade no país.

Se a instabilidade tem minado a vida política guineense, a situação apresenta-se diferente no vizinho arquipélago de Cabo Verde, com presidenciais e legislativas a realizarem-se em 2006. A vitória pertenceu ao PAICV em ambos os casos. Em sentido oposto, o Movimento para a Democracia (MPD), oposição em Cabo Verde, triunfou na maioria das autárquicas de Maio de 2008. Ganhou, em especial, na Cidade da Praia e em Santa Catarina, terceira cidade do arquipélago.

Em São Tomé e Príncipe, o Movimento para a Mudança Democrática conquistou, ao longo de 2006, a Presidência, ganha por Fradique de Menezes, e a maioria nas legislativas e autárquicas, ao derrotar o MLSTP, em ambos os casos, de forma inequívoca.

Tags: Globo, CPLP

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