sábado, 12 de dezembro de 2009

Bissau – Sob a presidência da Câmara do Comércio, Indústria e Agricultura da Guiné-Bissau (CCIA), Bissau acolhe de 12 a 15 de Dezembro, a XIV Reunião

Bissau – O Ministro da Função Publica e Modernização do Estado guineense, revelou esta quinta-feira, em Bissau, que nos últimos anos, 2 360 pessoas foram admitidas, de forma irregular na administração pública.
Fernando Gomes falava aos jornalistas ao anunciar resultados preliminares do recenseamento biométrico de funcionários públicos da Guiné-Bissau, no âmbito da reforma em curso na função pública. Adiantou que 3 010 pessoas foram admitidas como funcionários contratados e 15 317 como servidores do Estado, cujos códigos remuneratórios se encontram registados no Ministério das Finanças.

Ao todo são 20 693, os funcionários pagos pelo Estado guineense, entre as quais se destacam civis e paramilitares. De acordo com o Ministro da Função Pública, este crescente número de funcionários foi-se acumulando ao longo de anos, uma vez que cada governante que saía deixava pessoas por ele introduzidas, engrossando assim o número de funcionários já existentes.

Como se não bastasse, adiantou Fernando Gomes, assiste-se à contratação que chamou «indisciplinada» de novos funcionários, sem ter em conta o número de vagas existentes. Para por cobro à situação, o governante guineense anunciou que a partir do dia 14 de Dezembro a sua instituição vai levar a cabo uma nova fase de identificação de funcionários públicos.

A operação «fantasmas fora da administração pública», será constituída pelos inspectores de diferentes instituições do Estado, directores-gerais, a fim de identificar pessoalmente as pessoas já inscritas na lista de servidores do Estado.

Neste sentido, Fernando Gomes advertiu que a partir desta data, qualquer funcionário que não se apresentar no seu posto de trabalho será automaticamente excluído da lista. «Espero que todos aqueles que se recensearam estejam presentes nos serviços nos próximos dias para serem identificados, porque todos aqueles que se ausentarem serão automaticamente excluídos da lista de recenseamento biométrico», determinou Fernando Gomes.

Trata-se da segunda iniciativa que o responsável máximo da administração guineense disse visar garantir veracidade de dados anteriores e, consequentemente, desvendar a exactidão dos números.

Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network

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