sábado, 12 de dezembro de 2009

Confederação Empresarial criada no domingo na Guiné-Bissau

Lisboa - A Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai ser constituída, no domingo, na Guiné-Bissau, durante a assembleia-geral do Conselho Empresarial, disse à Lusa fonte da AIP - Associação Industrial
Portuguesa, noticiou hoje (sábado) a Agência Lusa.

O objectivo da criação da confederação é "potenciar os negócios nos espaços económicos nos países memmbros da CPLP", refere um comunicado da AIP-CE, que adianta que a Confederação Empresarial "vai ser formalmente constituída na Guiné-Bissau, no domingo, dia 13, com a aprovação dos seus estatutos na especialidade, durante a assembleia-geral do actual Conselho Empresarial".

No final de Setembro, o presidente do Conselho Empresarial da CPLP, Braima Camará, tinha afirmado que a Confederação Empresarial deveria "tornar-se uma realidade" no prazo de seis meses.

A proposta para a criação da confederação foi apresentada em Julho, no encontro da direcção do Conselho Empresarial realizada na Cidade da Praia, em Cabo Verde, que integra as associações empresariais dos oito países lusófonos.

De acordo com a AIP-CE, "desenvolver a cooperação entre estruturas de representação associativa dos países membros da CPLP, de forma a criar as condições para que apareçam mais negócios no quadro dos espaços económicos onde estão inseridos os países daquela comunidade é um dos intuitos da Confederação Empresarial da CPLP, organismo que resulta da evolução do Conselho Empresarial da CPLP".

Outro dos objectivos é aplicar uma estratégia que "induza a que possa haver movimentos de penetração e exportação nos espaços económicos" onde os países membros da CPLP estão inseridos.

Jorge Rocha de Matos, presidente da AIP-CE e da assembleia-geral do Conselho Empresarial da CPLP, Murteira Nabo, presidente da Direcção da ELO, e Francisco Mantero, secretário-geral do Conselho Empresarial e presidente da comissão executiva da ELO, têm sido, do lado português, os impulsionadores desta nova entidade que consideram de grande utilidade para os empresários do espaço da CPLP.

"Temos a estrutura preparada para poder arrancar ainda este ano com uma comissão instaladora. Os corpos sociais irão tomar posse na passagem do testemunho da presidência portuguesa para a angolana e a estrutura directiva da confederação está organizada de forma a que a Direcção tenha um presidente (originário do país que estiver a exercer a presidência política) e oito vice-presidentes (cada um deles oriundo de cada um dos países da CPLP)", disse Rocha de Matos.

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