sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Guiné-Bissau quer implantar projeto de alimentação escolar

A primeira-dama da Guiné-Bissau, Mariama Mané Sanhá, acompanhada da embaixatriz daquele país, Eugênia Pereira Saldanha Araújo, da embaixatriz brasileira Elza Kadre e das assessoras Mara Mane e Maria de Fátima Alfama, estiveram nesta quarta-feira, 25, no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em Brasília, para conhecer o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Na ocasião, o presidente da autarquia, Daniel Balaban, comentou o acordo de cooperação técnica entre os dois países, tendo como base o bem-sucedido programa brasileiro. Em decorrência do acordo, um consultor do FNDE esteve na Guiné-Bissau em 2009, para fazer um diagnóstico da situação da alimentação escolar no país, considerando os hábitos alimentares e a cultura regional.

Este ano, outro consultor permaneceu na Guiné-Bissau por dois meses, em contato com agricultores familiares, ensinando-os a produzir alimentos a serem aproveitados na alimentação dos alunos. Segundo a coordenadora geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Albaneide Peixinho, o consultor brasileiro também esteve em contato com diretores de escolas, professores e merendeiras, estimulando-os a comprar produtos da agricultura familiar para usá-los na merenda.


Segundo a embaixatriz da Guiné-Bissau no Brasil, Eugênia Araújo, o país possui cerca de 1,5 milhão de habitantes, sendo a metade de jovens em idade escolar. “Nosso propósito é atrair essas crianças para a escola, a fim de reduzir a alta taxa de desistência e de criar novos hábitos alimentares”, disse. Ela informou que o arroz é a fonte principal da alimentação nacional.

Na Guiné-Bissau, a merenda escolar é financiada pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA), que distribui mantimentos nas escolas e fornece cestas básicas aos pais de famílias carentes.

Ainda pela manhã, a comitiva visitou uma creche escolar na superquadra 616 Norte, em Brasília, onde a primeira-dama teve a oportunidade de verificar o funcionamento do programa brasileiro e de ver os jovens estudantes se alimentando na hora do recreio. Seu interesse é levar essa experiência para seu país e aplicá-la ao orfanato que dirige, onde vivem 300 crianças.

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