terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cônsul da Costa do Marfim na Guiné-Bissau lamenta crise político-militar


Bissau – O cônsul-geral da Costa do Marfim na Guiné-Bissau disse, esta terça-feira, que a crise político-militar que se vive naquele país depois das eleições de dia 28 de Novembro é triste, preocupante e difícil.

Em declarações exclusivas à PNN, Henrique Pereira Rosa adiantou que num mundo globalizado, não há espaço para que um país com tantas potencialidades económicas mergulhe numa tal crise político-militar depois de um processo eleitoral. Neste momento a Costa do Marfim conta com dois presidentes da república e dois chefes do Governo, com as suas respectivas equipas governativas.


Sobre esta realidade, o diplomata disse não ter muitas informações oficiais, salvo aquelas que são veiculadas pela comunicação social. «Em relação aos cidadãos da Costa do Marfim que vivem na Guiné-Bissau, quero encorajá-los, sendo que estamos solidários com eles», disse Henrique Rosa. «Estamos interessados em que haja paz na Costa do Marfim», disse Henrique Rosa.

Da sua última deslocação a este país, há cerca de um mês, Henrique Rosa disse ter notado uma expectativa de paz no seio da população. «É preciso que haja entendimento entre as partes na Costa do Marfim, porque todos pertencem ao mesmo espaço e não podem viver melhor se não no país que os viu nascer», acrescentou Henrique Rosa.


Recorda-se que Henrique Rosa se candidatou à presidência da República como independente nas últimas eleições que tiveram lugar na Guiné-Bissau, e actualmente é cônsul-geral da Costa do Marfim na Guiné-Bissau.


Sumba Nansil

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