sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

China vai comprar 40 t de peixe/dia à Guiné-Bissau

A China vai comprar diariamente 40 toneladas (t) do pescado artesanal da Guiné-Bissau e pretende ajudar na criação e divulgação da marca da pesca do país, afirmou Michel Wang, representante de uma delegação de empresários chineses.

Os empresários chineses, que hoje terminam uma visita de uma semana à Guiné-Bissau, analisaram as potencialidades nos setores da agricultura, pesca, energia e indústria, nomeadamente na área do processamento da castanha de caju, que é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau.

Acompanhados pelo secretário de Estado das Pescas da Guiné-Bissau, Mário Sami, os empresários chineses visitaram a ilha de Uracane, no extremo sul do país, tendo anunciado aí que vão passar a comprar diariamente 40 toneladas do pescado artesanal.

Ao mesmo tempo, pretendem fornecer material de pesca, nomeadamente remos e redes aos pescadores artesanais a preços favoráveis. As empresas chinesas do ramo também irão passar a ensinar aos guineenses as melhores técnicas para construção de embarcações de pesca, sublinhou Michel Wang.

O secretário de Estado das Pescas guineense pediu aos empresários chineses para que ajudem os pescadores de Uracane - um dos principais centros de pesca artesanal da Guiné-Bissau- na conservação do pescado.

Mário Sami afirmou ser possível que os chineses instalem câmaras frigoríficas de conservação do pescado na ilha de Uracane, sem, no entanto, adiantar mais pormenores sobre este projeto.

O responsável dos empresários chineses que visitaram a ilha de Uracane na quinta-feira anunciou que a China está disposta a ajudar a Guiné-Bissau a construir e a divulgar a sua marca de produtos da pesca.

Michel Wang defendeu que o país poderia passar a "ganhar mais e ser mais conhecido" com os seus produtos derivados da pesca.

A par da castanha do caju, a pesca é das principais fontes de rendimento e de exportação da Guiné-Bissau.

Lusa

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