quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti visita a Guiné-Bissau

Bissau – A presidente da Configuração Específica para a Guiné-Bissau na Comissão de Construção da Paz (CCP), Embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti, estará no país em visita oficial, entre 1 e 3 de Setembro.

Durante a visita, a Embaixadora será recebida em audiência pelo Presidente da República, Malam Bacai Sanha, pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular, Raimundo Pereira e pelo Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.


Terá também encontros com os ministros dos Negócios Estrangeiros, da Economia e da Defesa Nacional, bem como com o corpo diplomático e a família das Nações Unidas.


A agenda da Presidente da Configuração Especifica para a Guiné-Bissau na Comissão de Construção da Paz abrange igualmente encontros com a Sociedade Civil, com as associações de mulheres e jovens e com líderes religiosos.


A deslocação da diplomata brasileira à Guiné-Bissau tem como principal objectivo a reafirmação do apoio das Nações Unidas ao processo de consolidação da paz e à implementação das grandes reformas no país, com destaque para a reforma do sector de Defesa e Segurança.


A Comissão de Construção da Paz foi estabelecida em Dezembro de 2005, pela Assembleia Geral e o Conselho de Segurança das Nações Unidas, para apoiar os esforços de consolidação da paz nos países que estiveram em conflito, nomeadamente através da mobilização de recursos técnicos e financeiros.


A Guiné-Bissau entrou na agenda da Comissão em Dezembro de 2007, tendo-se beneficiado, em 2008, de um montante inicial de 6 milhões de dólares concedidos pelo Fundo de Construção da Paz (PBF) para o financiamento das eleições legislativas de 2008, a reabilitação de três casernas militares, duas prisões e apoio ao emprego e formação profissional de jovens.


A visita da Embaixadora ocorre menos de dois meses depois de o Fundo de Construção da Paz ter disponibilizado 16,8 milhões de dólares para o período 2011-2013, destinados a áreas prioritárias como a reforma do sector da Defesa e Segurança, a reconciliação e o diálogo nacional, bem como a revitalização da economia através da criação de emprego para jovens, mulheres e militares desmobilizados.

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