segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Portugal e Guiné-Bissau reforçam laços de cooperação

Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro da Guiné-Bissau (foto ASF)

A diáspora da Guiné-Bissau em Portugal deslocou-se este domingo em peso à Aula Magna da reitoria da Universidade de Lisboa.
Numa sessão de perguntas e respostas, Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro guineense e candidato às eleições presidenciais do próximo dia 18 de março, falou sobre a atual situação do país e deixou uma mensagem de esperança às mais de 250 pessoas que se deslocaram à sala lisboeta.


«Nos momentos difíceis que atravessámos ao longo dos últimos anos, o povo português, sempre de uma forma carinhosa, acolheu os nossos irmãos. Sabemos que a vida da emigração é dura. Queria agradecer às autoridades portuguesas o tratamento que têm dado aos filhos da Guiné-Bissau e salientar a cooperação entre os dois países», afirmou.


Plateia heterogénea
Estudantes universitários, operários da construção civil, desempregados e domésticas. Foram muitos os que não quiseram perder a oportunidade de confrontar o ainda primeiro-ministro guineense com algumas questões mais melindrosas.


Uma dessas vozes foi a da jovem Sofi Gomes, 29 anos, estudante de direito e que mantém acesa a chama de regressar ao país que deixou em tenra idade. Com uma declaração apaixonada e vibrante, apelou a que o povo se unisse e deixasse as quezílias políticas e étnicas de parte e remasse em prol da unidade do país.


A finalizar a sua intervenção, o agora candidato à presidência da República anunciou que o acordo sobre as pescas celebrado com a União Europeia vai significar a entrada de nove milhões de euros nos cofres do país.


Estiveram na sessão de esclarecimentos, o embaixador guineense em Portugal, Fali Embaló, o secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) e o secretário de Estado das Comunidades, Fernando Gomes Dias.

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1 comentário:

  1. Bem, parece que a campanha já começou, eu teria gostado de ler os pedidos e críticas dos participantes e as respostas da CGJ

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