quarta-feira, 16 de maio de 2012

Órgão afeto aos golpistas informa em Exclusivo: que Rui Duarte de Barros Será o Próximo Primeiro-Ministro “Com que legitimidade? “

Rui Duarte de Barros, Primeiro-Ministro da Transição da Guiné-Bissau

Bissau – GBissau.com apurou há minutos junto à uma fonte oficial guineense, de que Rui Duarte de Barros será o primeiro-ministro do governo de transição na Guiné-Bissau.

O anúncio será feito ainda esta tarde em Bissau, depois de assinatura de um “memorando político” entre mais de duas dezenas de partidos políticos na oposição.

O mesmo “memorando” irá ditar as regras do funcionamento do governo a ser liderado por Rui Duarte de Barros, um militante do partido PRS de Kumba Yalá.

Rui Duarte de Barros, era até aqui o Comissário da UEMOA responsável pelo Departamento dos Assuntos Administrativos e Financeiros desta organização oeste Africana, funções assumidas desde o ano de 2006. Antes, Rui de Barros era o comissário encarregue pelo Departamento de Desenvolvimento Social e Cultural, em substituição de Pedro Godinho Gomes, cargo que ele deixou em 2008.

Durante as suas funções no seio da UEMOA, Rui de Barros recebeu em Ouagadougou, o grau de oficial da Ordem Internacional das Palmas Académicas (OIPA), atribuída pelo Conselho Africano e Malgaxe para o Ensino Superior (CAMES). Esta organização agrupa 18 países, entre os quais a Guiné-Bissau, e com sede na capital do Burquina Faso. Foi a 25 de Março de 2011.

No governo de Alamara Nhassé (Dezembro de 2001), Rui de Barros era o Ministro do Emprego e da Função Pública. E durante o ano de 2002, Rui de Barros exerceu as funções do Ministro da Economia e das Finanças.

O PAIGC não fez parte na escolha de Rui de Barros, apesar de ter sido o partido mais votado nas últimas eleições legislativas, um mandato que, no entanto, termina no mês de Novembro.

Tinha-se falado de quatro propostas para ocupar o cargo do primeiro-ministro, incluindo os nomes de Paulo Gomes, Faustino Imbali e de Malam Sambú. Tudo indicava que Paulo Gomes era a escolha inicial, mas acredita-se que tenha havido uma forte rejeição por parte do PRS.

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