quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Guiné-Bissau procura por cobro à paralisação do parlamento

Serifo Nhamadjo, presidente Ilegítimo de transição, convocou (ontem) terça-feira os partidos com assento parlamentar na busca de uma solução permitindo desbloquear o impasse em torno da paralisação da Assembleia nacional popular após o golpe de Estado de 12 de Abril.

Em causa está a recusa do PAIGC, partido histórico no poder até ao golpe de Estado, em legitimar as autoridades de transição.

Augusto Poquena, secretário-geral do PRS, partido do antigo presidente Kumba Yalá, confirma a abertura do seu partido para que as vagas no parlamento sejam preenchidas.


Augusto Poquena, secretário-geral do PRS
(01:11)
 

 
Luís Oliveira Sanca, membro do bureau político do PAIGC, e antigo ministro, estabeleceu um balanço positivo do encontro mantido entre o presidente interino e as forças políticas guineenses.
 
Luís Oliveira Sanca, membro do bureau político do PAIGC
(00:33)
 

 

Noutro plano o procurador geral da república, Abdu Mané, admitiu que a justiça militar está inadequada e ultrapassada.

E isto no âmbito de um simpósio organizado pela ONUGBIS, o Escritório das Nações Unidas no país, sobre justiça criminal, justiça civil e justiça militar a decorrer até esta quarta-feira.

Mussá Baldé, correspondente na Guiné-Bissau acompanha o evento.

Correspondência da Guiné-Bissau
(01:41)
 

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