segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Indjai prepara nova Inventona

por pasmalu

Com a prisão de Pansau, o macabro plano de Indjai chega a meio.

Depois do simulacro do “golpe de estado falhado” do dia 21, onde toda a montagem caiu por terra – com assaltantes sem armas a atacar o quartel mais forte das forças militares, onde os assassinados foram mortos dentro de uma casa e depois levados para a montagem do cenário, os corpos queimados, mas as roupas não, onde todos os mortos são da etnia felupe (porque afinal se trata de uma vingança por um roubo de gado perpetrado, dias antes, no chão-dos-felupes e onde foram mortos 5 balantas que lá tinham ido roubar vacas) – agora Indjai e Kumba entram na fase 2.

A prisão ontem de Pansau –  afinal já tinha sido feita 2 dias antes (!!!) – está cheia de incoerências. Primeiro aparece todo barbeado como se não tivesse andado a ser perseguido durante uma semana, enrolado numa bandeira portuguesa mostrando em que direção irão as suas futuras declarações e finalmente vivo…ao contrário do que aconteceu aos outros supostos envolvidos no tal golpe.

O actual procurador-geral da República, Abdú Mané, mais preocupado em perseguir os alegados golpistas falhados, esqueceu-se de perseguir os vitoriosos golpistas assumidos de Abril de 2012. Afinal a justiça (com jota pequeno) só se aplica aos golpistas que falham (mesmo que não sejam golpistas). Hoje esfrega as mãos de contente. Vai ter muito serviço, logo que Pansau começar a “falar”, tanto mais que, segundo o próprio, já tem na sua posse uma lista detalhada com os nomes a abater, que já havia sido previamente elaborada.

Indjai tem agora na sua mão Pansau, aquele que o denunciou, sem nenhuma pressão de pistolas apontadas à cabeça, de ser o mandatário do assassinato de Nino Vieira. Sobre o assunto tem ele agora a certeza de que não voltará a falar, nem o procurador-geral da República sequer o quer ouvir.

A própria França que acendeu o fósforo, perdeu o fio à meada e está de saída. Outros que peguem na criança.

A CEDEAO essa, bem essa faz figura de corpo presente e de “deixa andar”.

Para o povo guineense tudo isto I SÓ PÓ!

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