sexta-feira, 8 de março de 2013

União Africana pressiona Guiné-Bissau para fixar data de eleições gerais

O representante especial da União Africana (UA) na Guiné-Bissau, Ovídio M.B Pequeno, exortou esta quinta-feira em Paris as autoridades de transição deste país a fixarem a data das eleições gerais, prometendo o apoio da comunidade internacional para a sua organização.

Paris - O representante especial da União Africana (UA) na Guiné-Bissau, Ovídio M.B Pequeno, exortou esta quinta-feira em Paris as autoridades de transição deste país a fixarem a data das eleições gerais, prometendo o apoio da comunidade internacional para a sua organização.

"Até ao momento, não há nenhuma data exata para a realização destas eleições. Ouve-se aqui e acolá que existem problemas para a sua organização. É preciso informarem-nos destas dificuldades", afirmou o responsável da UA durante uma entrevista à PANA.

O presidente de transição da Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo, declarou recentemente que "é impossível realizar as eleições gerais em maio próximo, como prevê o calendário da transição".

"Para nós, o mais importante é encontrar uma data consensual. Um prazo aceite  pela classe política e pela sociedade civil. Tratar-se-á depois de informar a comunidade internacional que vai financiar estas eleições", indicou o representante especial da UA na Guiné-Bissau.

"O essencial continua a ser, para nós, encontrar um verdadeiro consenso para que o país possa progredir e enfrentar os desafios de segurança e de desenvolvimento", insistiu.

Uma transição de 12 meses foi instaurada na Guiné-Bissau em maio de 2012 pouco após o golpe de Estado militar de 12 de abril, perpetrado entre a primeira e a segunda voltas das eleições presidenciais, organizadas após a morte em Paris do então presidente da República, Malam Bacai Sanha.

Fonte: Africa 21

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