quarta-feira, 10 de julho de 2013

Paulo Portas diz que Guiné Bissau deu 'um passo em frente' com 'Governo inclusivo'

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros afirmou  que a formação de um "Governo inclusivo" na Guiné-Bissau e o acordo para a marcação de eleições é "um passo em frente" na situação do país.

Paulo Portas assinalou que "a formação de um Governo inclusivo" com o PAIGC e o acordo alcançado com o segundo partido, PRS, "constitui um passo para se poder marcar eleições e, portanto, virar a página".

"É um passo em frente", declarou Paulo Portas, numa audição na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros, ainda na condição de ministro dos Negócios Estrangeiros, após ter sido indicado pelo primeiro-ministro ao Presidente da República para o cargo de vice-primeiro-ministro.

"Obviamente o Governo português é o primeiro - somos amigos do povo da Guiné-Bissau, queremos todo o seu bem e a sua possibilidade de viver em liberdade e prosperidade - a assinalar que houve uma evolução que é importante", acrescentou.

Paulo Portas realçou ainda o trabalho do enviado especial das Nações Unidas, José Ramos Horta.

A Guiné Bissau vive actualmente um período de transição, depois do golpe de Estado ocorrido no ano passado.

Os militares derrubaram a 12 de Abril de 2012 os governantes legítimos. Desde então o país vive um período de transição, estando marcadas eleições gerais (presidenciais e legislativas) para Novembro, quando a Guiné-Bissau deve de regressar à legalidade constitucional.

A grande maioria da comunidade internacional nunca reconheceu as autoridades de transição e cancelou todos os apoios, mas já disse que irá contribuir financeiramente para a realização das eleições.

Lusa

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