sexta-feira, 16 de agosto de 2013

António Indjai afirma que não abandonará o seu cargo de chefe do estado-maior das Forças Armadas.

António Indjai comenta a situação política na Guiné-Bissau e afirma que não abandonará o seu cargo de chefe do estado-maior das Forças Armadas.

General António Indjai.

General António Indjai. REUTERS/Joe Penney/Files

No decurso de uma reunião dos serviços secretos militares e civis em Bissau, o chefe do estado-maior da Guiné-Bissau, general António Indjai teceu algumas considerações sobre a situação política no seu país.O responsável militar guineense acusou nomeadamente os dirigentes políticos locais de não amarem a sua pátria e de se preocuparem antes com o seu  bem-estar.

Discreto nos útimos tempos, o general Indjai que após a prisão pelos americanos do almirante Bubo Na Tchuto, foi igualmente acusado pela justiça dos Estados Unidos de estar envolvido no narcotráfico, declarou que só abandonará as suas actuais funções se for exonerado por um futuro presidente-eleito.

Indjai é contestado por vários círculos políticos da Guiné-Bissau e tido pela comunidade internacional como um entrave à reforma das Forças Armadas do seu país. Sem ter feito uma alusão específica à Bubo Na Tchuto, o general Indjai afirmou que ele não é indivíduo a  deixar-se capturar  preferindo antes matar-se.    

 
Correspondência Bissau 15 .08.2013
(01:20)
 

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