quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Familiar de rapariga casada à força na Guiné tenta resgatá-la

O diretor nacional da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, Armando Namontche, disse esta terça-feira que uma familiar da rapariga de 19 anos que foi forçada a casar-se no sul do país vai tentar resgatá-la até quarta-feira.

Caso tal não aconteça, "os agentes da Polícia Judiciária vão para o terreno" para resolver a situação, referiu Namontche à margem da tomada de posse dos dirigentes da associação sócio-profissional dos agentes da PJ.

O caso da rapariga que foi obrigada a casar com um individuo de mais de 50 anos há cerca de duas semanas, na aldeia de Dajabadá-Porto, sul da Guiné-Bissau, foi denunciado pela Liga Guineense dos Direitos Humanos.

Segundo Luís Vaz Martins, presidente da Liga, a jovem "está em parte incerta", presumindo-se que não tenha deixado a zona da aldeia de Djabadá-Porto.

Armando Namontche referiu esta terça-feira que a Brigada de Menores da PJ da zona "já falou com uma tia da menina" que se terá comprometido em conduzi-la para o local de residência, em Bissau.

O recém-empossado diretor nacional da PJ promete empenho contra este tipo de situações de violência doméstica ou contra jovens.

"A PJ dá tolerância zero a estes casos de violência", fazendo referência ainda ao caso de uma criança guineense que na última semana terá sido alvo de agressões por parte de familiares, que lhe terão provocado queimaduras.

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