Um técnico do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) vai analisar esta segunda-feira com as autoridades da Guiné-Bissau o orçamento definitivo para a realização das eleições gerais no país.
A informação foi hoje adiantada à agência Lusa por Ramos-Horta, representante especial da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau.
O PNUD "vai ter um técnico [em Bissau] na segunda-feira para destrinçar o orçamento e para ficar a saber exatamente qual o montante" necessário para levar o ato eleitoral por diante, referiu.
Os valores já podem ser detalhados, uma vez que, entre outros aspetos, já foi definido como vai ser feito o recenseamento eleitoral.
Foi abandonada "a opção biométrica" e o registo de cada votante será feito através de um sistema manual melhorado, contendo, por exemplo, a fotografia do eleitor e um número de série.
"Vai haver uma opção mais simplificada, mais barata, mas retendo todos os requisitos de segurança para evitar que haja falsificações", destacou Ramos-Horta.
A escolha do recenseamento manual melhorado foi anunciada pelo presidente Serifo Nhamadjo no dia 2 de agosto, após uma ronda de encontros com partidos políticos, militares e organizações representativas da sociedade civil.
Ramos-Horta refere que todos os "passos cruciais políticos foram dados" e não têm dúvidas de que as eleições gerais se podem realizar a 24 de novembro.
Para segunda-feira, às 10:00, na sala do Assembleia Nacional Popular guineense, está marcada uma reunião em que as forças vivas do país deverão aprovar a revisão pontual da lei eleitoral, que confirmará a forma de recenseamento a realizar.
O articulado deverá depois ser sujeito a ratificação numa sessão especial do parlamento.
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