sábado, 3 de agosto de 2013

Paulo Torres diz que Guiné é "mina" de jogadores como Bruma

Paulo Torres diz que Guiné é mina de jogadores como Bruma -

A Guiné-Bissau é "uma mina de ouro de jogadores", como o jovem talento Bruma, classificou Paulo Torres, antigo jogador do Sporting, apresentado esta sexta-feira como novo técnico e coordenador de todo o futebol do Sporting da Guiné-Bissau.

    Paulo Torres já colaborava com a equipa da capital guineense há quatro épocas e desta vez assinou para ficar no país por uma época, com mais duas de opção. 


    O Sporting Clube da Guiné-Bissau (SCGB) foi segundo classificado da primeira divisão do país na última época.

 
    O salário do treinador português vai ser pago através da Super Stadium, uma empresa portuguesa que gere carreiras desportivas e que em contrapartida vai agenciar os talentos que sejam descobertos no SCGB, explicou o presidente do clube, Hussein Farath.

 
Ao clube cabem as despesas de alojamento do técnico. 

Numa apresentação em que foi recebido em festa, Paulo Torres apontou como objetivo "formar" jogadores e "ajudar a que, de uma vez por todas, os jogadores que saiam do Sporting Clube da Guiné-Bissau tenham um contrato de formação". 

    "À medida que os jogadores saiam para a Europa, o SCGB terá que ter retorno financeiro, assim como a federação de futebol terá que ter o seu retorno. O meu objetivo é ajudar a Guiné-Bissau", referiu. 


    Questionado pela agência Lusa sobre o diferendo entre o Sporting de Portugal e o jogador guineense Bruma, Paulo Torres não acredita que a situação possa prejudicar as relações da Guiné-Bissau com o mundo do futebol internacional.


    "Bruma é um diamante que o Sporting preparou" e que Paulo Torres acredita que continuará de "leão" ao peito.

 
    "Não acredito que essa relação possa vir a dar problemas no futuro,


porque a situação do Bruma vai se resolver e de certeza que vão aparecer mais Brumas", referiu. 

    O técnico sublinhou que "o Sporting Clube de Portugal tem 18 jogadores guineenses a viver na sua academia" e destacou o facto de cinco jogadores com origem na Guiné terem sido selecionados para o último campeonato de futebol de sub-20. 


    "Será que não possível a Guiné ter uma equipa de sub-20 no mundial e disputar o título", questionou Paulo Torres. 

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