segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Porta-voz do governo de transição lidera UPG e quer candidatar-se a primeiro-ministro da Guiné-Bissau

Bissau, 04 ago - Fernando Vaz, porta-voz do Governo de transição na Guiné-Bissau, foi hoje eleito líder da União Patriótica Guineense (UPG), partido com o qual pretende concorrer ao cargo de primeiro-ministro nas eleições gerais de 24 de novembro.

Bissau, 04 ago - Fernando Vaz, porta-voz do Governo de transição na Guiné-Bissau, foi hoje eleito líder da União Patriótica Guineense (UPG), partido com o qual pretende concorrer ao cargo de primeiro-ministro nas eleições gerais de 24 de novembro.

"Se for eleito primeiro-ministro deste país, prometo mudar a Guiné-Bissau rapidamente", defendeu Fernando Vaz, eleito por unanimidade e aclamação pelos 950 delegados ao segundo congresso ordinário da UPG, que decorreu no sábado e hoje, em Bissau.

Dirigindo-se aos congressistas, Fernando Vaz prometeu integrar a UPG "numa ampla coligação" de partidos "comprometidos com a causa nacional", como forma de "mudar a imagem do país".

Se for eleito primeiro-ministro, Fernando Vaz prometeu acabar com casas cobertas de colmo em Bissau, disse que vai dar energia elétrica e água potável aos cidadãos e que vai promover sistemas de educação e de cuidados de saúde com qualidade para toda a população.

Vaz acredita que está a chegar a hora de a UPG mudar a Guiné-Bissau, considerando que o partido foi o líder da oposição ao regime do primeiro-ministro deposto, Carlos Gomes Júnior.

"Quero alertar os meus colegas políticos, inclusive os do PAIGC: chegou a hora de fazermos política com seriedade, uma política de ´guineendadi', de unirmos esforços para mudar a imagem do nosso país", referiu.

Para este político, os guineenses "estão cansados e já não acreditam na política", fruto de instabilidade e má-governação pelas quais responsabiliza o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que governou a Guiné-Bissau durante mais de duas décadas, desde a independência, em 1974.

"Já se passaram 40 anos desde a independência e nada foi feito. Paremos com o ódio, com as intrigas, elejamos o país em primeiro lugar", exortou Fernando Vaz.

A UPG, partido sem representação parlamentar, foi fundada em 2004, por dissidentes da Resistência da Guiné-Bissau/Movimento Bá-Fatá (RGB-MB), mergulhado numa crise provocada por divergências entre os dirigentes.

Lusa

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