segunda-feira, 31 de março de 2014

Senegal fecha fronteira com Guiné devido a Ebola

O Senegal fechou a fronteira com a Guiné Conacry a fim de evitar um contágio do surto de Ebola, que já matou pelo menos 70 pessoas no país vizinho.


O Ministro do Interior do Senegal anunciou o fechamento da fronteira no sábado e pediu também que as autoridades na região de Kolda, no sul do país, fechassem o mercado semanal que atrai milhares de pessoas da Guiné Conacry, Gâmbia e da Guiné-Bissau.


A GuinéConacry confirmou na semana passada que os testes com várias vítimas da febre hemorrágica no sul do país deram positivo para o Ebola. Oito casos foram confirmados em Conakry, capital do país, e as autoridades da Libéria e Sierra Leoa estão também investigando casos suspeitos.


Os sintomas da febre hemorrágica podem imitar os da malária, mas à medida que a doença progride, pode levar a mortes terríveis com os pacientes sangrando internamente e externamente.

Fonte: Associated Press.

Países vizinhos da Guiné-Bissau avisam militares e políticos para não interferirem nas eleições

Os países vizinhos da Guiné-Bissau lançaram no sábado em Yamoussoukro, Costa do Marfim, um aviso para que os militares, forças de segurança e políticos guineenses não interfiram com as eleições gerais marcadas para 13 de abril.

Na 44.ª cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), presidentes e governantes "alertaram os membros das forças de defesa e segurança, assim como a classe política na Guiné-Bissau contra quaisquer atos que possam interferir na serenidade do processo eleitoral", refere o comunicado final do encontro.

"Os autores de tais atos teriam que enfrentar duras consequências", acrescenta.

A situação na Guiné-Bissau foi um dos temas na agenda da cimeira.

O país lusófono está prestes a realizar as primeiras eleições depois do golpe de Estado militar de abril de 2012, pondo fim a um período de transição suportado pela CEDEAO.

Foi ainda feito um apelo para que todos os candidatos, partidos políticos e apoiantes se afastem de "atos de provocação" e resolvam quaisquer disputas recorrendo a meios legais.

Durante a cimeira, os chefes de Estado e de Governo pediram ainda à União Africana e restante comunidade internacional para "acelerarem o levantamento de sanções à Guiné-Bissau" e trabalharem com a CEDEAO num programa pós-eleitoral "consensual" virado para as reformas estruturais do país.

A CEDEAO representa 15 Estados com uma população total de cerca de 300 milhões de habitantes anglófonos, francófonos e lusófonos (Guiné-Bissau e Cabo Verde).

domingo, 30 de março de 2014

Presidente do Gana vai dirigir os destinos da CEDEAO

Os 15 chefes de Estado presentes na Cimeira da CEDEAO em Yamoussoukro, na Costa do Marfim.
Os 15 chefes de Estado presentes na Cimeira da CEDEAO em Yamoussoukro, na Costa do Marfim.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) elegeu o chefe de Estado ganês,  John Dramani Mahama, para presidente da organização sub-regional. A pacificação do Mali e a transição política da Guiné-Bissau são os principais desafios.

A quadragésima quarta cimeira ordinária dos chefes de Estado e do Governo da Organização Sub-Regional, CEDEAO, terminou este sábado, em Yamoussoukro, Costa do Marfim, com a transferência de poder de Alassane Ouattara, chefe de Estado marfinense para o seu homólogo ganês, John Mahama, que foi eleito para dirigir os destinos da organização nos próximos dois anos.

Neste encontro esteve presente o primeiro- ministro cabo-verdiano, José Maria Neves que no final, em declaraçõess à imprensa, afirmou que o arquipélago passa a ter um tratamento especial na comunidade: "Ficou assente que a CEDEAO através da sua comissão irá estudar mecanismos específicos para um tratamento especial a Cabo Verde, mas tratámos também a questão da segurança marítima e a questão das mudanças climáticas e o seu impacto em Cabo Verde. Insistimos com a CEDEAO no sentido de encontrarmos uma estratégia para o desenvolvimento da economia marítima".

No entanto nesta cimeira, não houve consenso quanto ao acordo de parceria económica entre a CEDEAO e a União Europeia. Estes acordos de comércio livre têm sido travados por vários países africanos que dizem não ter capacidade concorrencial com a Europa.

(01:36)
 
 
Ainda sobre a questão da nomeação do Presidente do Gana, John Dramani Mahama, para a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Rui Landim, politólogo guineense, refere que a pacificação do Mali e a transição política da Guiné-Bissau são os grandes desafios para o novo presidente da CEDEAO.
 
Entrevista de Rui Landim
(01:00)
 

Um grupo de homens armados tenta assaltar a residência do vice-PGR em Bissau

Bissau - Um grupo de homens armados encapuzados atacou, na madrugada de sexta-feira, 28 de Março, a residência do vice-Procurador Geral da República, Rui Sanha, em Bissau.

A informação foi avançada por uma fonte próxima do magistrado, que descartou qualquer hipótese de se tratar de um grupo «normal» de assaltantes.


De acordo com a mesma fonte, o grupo não teve sucesso no assalto, tendo apenas conseguido amedrontar os vizinhos da segunda figura mais importante do Ministério Público, e um dos magistrados mais antigos da Procuradoria-geral da República da Guiné-Bissau.


Ainda não se sabe o motivo desta tentativa de assalto mas acontece numa altura em que o contexto político está ao rubro e com promiscuidades obscuras entre os diferentes sectores da vida pública guineense.


Recentemente, um dos candidatos do Partido da Renovação Social (PRS) a deputado, Mário Fambé, foi detido e agredido pelos militares afectos ao Estado-Maior General das Forças Armadas, sob o pretexto de ser um «desertor».


Um argumento falacioso porque, segundo  informações,  Fambé já tinha deixado as estruturas das Forças Armadas em 2008, estando há muitos anos dedicado à vida política ativa.

União Europeia : Camponeses da Guiné-Bissau lançam marca de produtos agrícolas com apoio da UE

Uma associação de camponeses na Guiné-Bissau lançou hoje uma marca de produtos agrícolas e florestais intitulada "Sabores da Tabanca", criada com apoio financeiro da União Europeia, anunciou a delegação da UE em Bissau.

 

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Bissau, 29 mar - Uma associação de camponeses na Guiné-Bissau lançou hoje uma marca de produtos agrícolas e florestais intitulada "Sabores da Tabanca", criada com apoio financeiro da União Europeia (UE), anunciou a delegação da UE em Bissau.


O projeto nasceu com a construção de 30 unidades de transformação agroalimentar nas tabancas (aldeias) da Região de Oio, no centro da Guiné-Bissau, e geridas pelas mulheres camponesas.


A castanha de caju, sumo de caju, manga fresca e também transformada em compota, são alguns dos exemplos de produtos escoados através de um canal de distribuição que chega a Bissau e hoje apresentados em Djalicunda.


Espera-se que a transformação agroalimentar tenha grande impacto na região, porque "permite reduzir as perdas dos produtos agrícolas e florestais", evitando problemas periódicos de escassez de alimentos, e "favorece a criação de empregos", destaca a UE em comunicado.


O objetivo do projeto é ambicioso: envolver 600 camponeses de 30 tabancas da região, criar cerca de 180 empregos para mulheres e jovens e garantir o funcionamento efetivo de um centro de experimentação e controlo de qualidade.


Num país em que a agricultura ainda funciona de forma rudimentar e sobretudo para subsistência das comunidades, a UE pretende promover a mecanização do transporte das produções agrícolas e abrir novos circuitos comerciais.


O projeto intitulado "Melhoria da Segurança Alimentar, Promoção Económica das Fileiras Agrícolas e Florestais", tem três anos de duração e um financiamento a rondar 633 mil euros, cofinanciado a 89% pela UE e a 11% pelos parceiros de implementação - Federação Camponesa KAFO Djalicunda, Agência Francesa de Desenvolvimento e Comité Francês para a Solidariedade Internacional.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Guiné-Bissau implementa plano de prevenção contra a ébola

O plano de prevenção terá início amanhã, 28, e visa essencialmente educar a população sobre a ébola, doença que já provocou 59 mortos na Guiné-Conakry.

A febre hemorrágica ébola continua a ceifar vidas humanas na República da Guiné-Conakry e as autoridades da Guiné-Bissau começaram a mobilizar acções de prevenção para impedir que a doença afecte o seu território.

Guiné-Bissau prepara plano de prevenção contra ébola - 51´´

Os últimos dias têm sido marcados pelas concertações entre os actores nacionais e internacionais ligados ao sector da saúde, emigração e fronteiras, protecção civil, assistência humanitária, assim como meios de comunicação social.

O objectivo é centralizar, coordenar e implementar as acções preventivas junto a população.

O primeiro-ministro, Rui Duarte Barros, reuniu esta quinta-feira os parceiros internacionais ligados ao sector da saúde para expor as suas preocupações e colocar à disposição todas as estratégias concebidas pelo Governo, visando montar medidas preventivas contra a doença.

Como disse à Voz da América Nicolau Almeida, director de promoção e prevenção de saúde, a hora é de tomar medidas.

A zona mais vulnerável e que desperta uma maior preocupação das autoridades da Guiné-Bissau é o Sul do país, que aliás, foi a zona onde também a cólera mais ataca e reside, através da Guine-Conakry.

O plano de prevenção terá início amanhã, 28, e visa essencialmente educar a população sobre a ébola, doença que já provocou 59 mortos na Guiné-Conakry.

Fonte :VOA

Água de alto risco na Guiné-Bissau

Na Guiné-Bissau, as crianças morrem por beber água contaminada com fezes. Num país em que quatro em cada cinco pessoas não têm acesso a redes de distribuição de água, proliferam as doenças hídricas, a maioria mortais. A malária é a principal causa de morte, sobretudo em crianças - as mais vulneráveis -, mas há também doenças gastrointestinais (diarreias) e doenças do foro respiratório, resultantes da falta de higiene. E 90% dos casos de diarreia acontecem em crianças até aos 15 anos, sobretudo em Junho, no início da época das chuvas. As raparigas são mais afectadas do que os rapazes - e uma em cinco crianças morre da doença.

“Esta realidade não tem sido percebida quer pelas ONG que operam no país, quer pela UNICEF, quer pela Organização Mundial de Saúde, que continuam a 'tapar buracos', em vez de ir ao fundo da questão”, denuncia Adriano Bordalo e Sá, que investigou durante sete anos as condições de acesso a água das populações na Guiné-Bissau. O professor de Hidrobiologia no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto acusa as organizações internacionais de promoverem sobretudo “ajuda de emergência” e não resolverem os problemas em si.

Na sua investigação, desenvolvida no país entre 2006 e 2013 em mais de 300 poços, Adriano Bordalo e Sá percebeu que um dos principais problemas a resolver é a elevada contaminação dos poços, onde as pessoas, sobretudo mulheres e crianças, vão buscar água - e que considera serem “presentes envenenados” das organizações internacionais.

“Oficialmente, 72% da população da Guiné tem acesso a água melhorada, mas isso refere-se apenas à infra-estrutura. Ou seja, considera-se melhorada quando o tambor metálico que envolve o poço é substituído por um murete em tijolo e tem à volta uma plataforma em cimento. Mas, incrivelmente, não são feitas quaisquer análises à água”, explica o investigador.

Água ácida

Por outro lado, a água tem níveis de acidez bastante elevados. “Na Guiné, a terra vermelha está impregnada de sulfureto de ferro que, em contacto com a chuva, se transforma em ácido sulfúrico e isso torna a água extremamente ácida”, adianta. Mas não só. Há ainda os níveis de contaminação fecal: 80% destes poços estão contaminados.

A contaminação começa com a retirada da água dos poços com baldes, puxados por cordas. Baldes que estiveram no chão, em contacto com as fezes que proliferam junto aos poços cavados à mão. “Como a água está a uma temperatura de 30 graus, as bactérias desenvolvem-se e multiplicam-se”, diz Bordalo Sá.

Também é comum haver latrinas e terrenos com animais junto a estas infra-estruturas: “Quando chove, estes contaminantes infiltram-se na terra até aos 20 metros de profundidade”. Precisamente a profundidade que têm os poços. E há ainda o transporte lateral de contaminantes, uma vez que os aquíferos estão todos ligados.

As crianças até aos 15 anos são as mais afectadas pelas doenças relacionadas com a falta de água potável - elas, além das mulheres, têm a responsabilidade de ir buscar água para a família.

Furos de profundidade

A solução seria abrir, em vez de poços, furos pelo país. “Os furos são bastante mais profundos. Atingem os 600 metros e, por isso, chegam aos aquíferos de profundidade”, que não estão contaminados e cuja água é alcalina. Estão protegidos por argila e, por terem uma placa sedimentar com dezenas de metros, composta por cascas de bivalves, contêm carbonato de cálcio que protege os dentes. Mas “estes furos, equipados com bombas solares, são mais caros do que os poços. As organizações não investem neles”, nota o hidrobiólogo.

Quando a água não vem contaminada do poço, acaba por ficar em casa. Num país em que uma família soma em média 13 elementos, cada pessoa consome 21 litros de água por dia (em Portugal, por exemplo, essa média ronda os 120 litros e, em África, os 50 litros).

Em casa, o líquido azul é mantido em potes de barro para arrefecer. Mas cada elemento da família mergulha a caneca em inox nesse pote, contaminando a água. O arroz, base da alimentação no país, é cozinhado com essa água, resultando muitas vezes em doenças como a cólera. Até porque o arroz é comido à mão por todos. E, nota Adriano Sá, a população considera “a cólera obra do diabo e não a relaciona com o consumo de água contaminada”.

Outra das questões levantadas pelo estudo do professor de Hidrobiologia é a relação entre o período das chuvas, sobretudo Agosto, e o pico de doenças como a malária, uma vez que o mosquito da doença eclode na água.

Para piorar a situação, a maioria dos hospitais distritais, mesmo aqueles que realizam partos e pequenas cirurgias, não têm água canalizada. A Guiné-Bissau é um dos países com as mais elevadas taxas de mortalidade de grávidas e parturientes do mundo. No que diz respeito à mortalidade infantil, o cenário é aterrador: a taxa de mortalidade infantil na Guiné-Bissau é de 120 a 243 por cada mil (consoante os critérios). Noutro PALOP, Moçambique, a mesma taxa é de 77 por cada mil. Em Portugal é 3 por mil.

Falta de acesso ao sistema de saúde

O sistema de saúde, num país em que apenas 1% do PIB é investido nesse sector, não é favorável. Até recentemente existiam apenas cem médicos em todo o país, concentrados sobretudo em Bissau. Há cerca de dois anos, saíram, para o interior, mais 88, formados por médicos de Cuba, mas os meios continuam a ser escassos e não há ambulâncias.

E na Guiné, onde a maioria da população ganha cerca de 80 cêntimos por mês, há o princípio de que a saúde deve ser paga, até mesmo pelas crianças. “Em 1987, na sequência da guerra civil que destruiu quase todas as infra-estruturas do país, a UNICEF convenceu a OMS e o FMI a ajudar o país e criaram essa regra, que acabou por afastar a maioria das pessoas do sistema de saúde”, lamenta Bordalo Sá

Fonte : Jornal O SOL

Projeto guineense reforça luta contra mutilação genital feminina

Um projeto guineense pretende intensificar a luta contra a mutilação genital feminina (MGF) no país com ações de formação para trinta jornalistas de órgãos de comunicação social comunitários a decorrer hoje e sexta-feira em Bissau, anunciou a organização.

Projeto guineense reforça luta contra mutilação genital feminina

"A maioria dos participantes são colaboradores de rádios e televisões comunitárias que praticam um jornalismo de proximidade com os grupos-alvo", refere uma nota do Djinopi -- Movimento Contra a Mutilação Genital Feminina.

O projeto quer fazer chegar a mensagem sobretudo junto de crianças e jovens em risco de mutilação, pais e outros membros dos agregados familiares, excisadoras, autoridades e líderes de opinião.

O Djinopi foi criado em 2010 com financiamento da organização não-governamental alemã "Serviço para a Paz no Mundo".

Além deste encontro com jornalistas, o Djinopi já promoveu outras ações de formação junto de polícias, autoridades religiosas e outros grupos da sociedade civil.

"Um dos resultados mais significativos do projeto são as declarações públicas de abandono da MGF por parte das comunidades onde se verifica esta prática, em vários bairros da capital e de outras localidades", acrescenta.

Os dados do Inquérito de Indicadores Múltiplos na Guiné-Bissau, documento estatístico relativo a 2010, indicam que metade das mulheres do país com idades compreendidas entre os 15 e 49 anos ainda estão sujeitas à mutilação genital.

De acordo com dados do Fundo das Nações Unidas para as Crianças (UNICEF), a MGF é cada vez mais praticada em bebés e crianças com menos de quatro anos na Guiné-Bissau.

Suspensão da greve na Rádio Difusão Nacional da Guiné-Bissau

Os trabalhadores da Rádio Difusão Nacional da Guiné-Bissau suspenderam a greve até ao fim da campanha eleitoral.

Após um mês de bloqueio para reclamar o pagamento de salários em atraso e melhores condições de trabalho, a greve dos trabalhadores da Rádio Difusão Nacional da Guiné Bissau foi suspensa antes do 8 de Abril, a data inicialmente prevista para o fim do movimento de reivindicação.

Esta suspensão ocorreu na sequência da invasão ontem das instalações da Rádio Difusão Nacional por um grupo da Polícia da Ordem Pública, sob ordem do Director-geral da emissora e do Director-geral da Comunicação Social, como foi ontem noticiado pelo Novas da Guiné-Bissau.

A greve que estava designadamente a condicionar a difusão dos tempos de antena dos candidatos às eleições gerais, ficou por conseguinte subitamente suspensa até ao fim da campanha eleitoral, sem que os grevistas tenham obtido a satisfação das suas reclamações.

Ao dar conta da sua frustração, Bacar Tcherno Dole, presidente do Sindicato de Base da Rádio Difusão Nacional, considera que não houve interesse por parte do governo em encontrar uma solução.

Campanha eleitoral : Koumba Yala «declara» Nuno Na Bian Presidente da República

imagesBissau - O ex-Chefe de Estado Koumba Yala declarou o candidato Nuno Na Bian, a quem confere o seu apoio nas eleições Gerais de 13 de Abril, como Presidente da República.

«Este é o Presidente da República da Guiné-Bissau, que eu trago para vos apresentar», anunciou Koumba Yala perante um grande número de apoiantes e simpatizantes do candidato Nuno Na Bian.


Num encontro popular com o seu eleitorado esta quarta-feira, 26 de Março, no Bairro de Lala Quema, em Bissau, o antigo Chefe de Estado disse também que a Guiné-Bissau precisa da paz para a estabilidade e o desenvolvimento.


Ao nível internacional, Koumba Yalá falou das relações históricas entre a Guiné-Bissau e Portugal.


No encontro, Nuno Na Bian fez referência à falta da água potável no país, mostrando-se revoltado com esta realidade e tendo mesmo sugerido que alguém deva ser responsabilizado por tudo o que aconteceu na Guiné-Bissau.


O candidato às Presidenciais disse que é notável a corrupção generalizada no aparelho do Estado, onde se assiste a uma luta sem igual, por parte de todos, para ocuparem cargos ministeriais.
A questão da Saúde mereceu igualmente a preocupação do candidato, dado que se assiste à morte de mulheres durante o parto. A necessidade de se apostar na agricultura e a falta de luz eléctrica foram outros aspectos destacados por Na Bian.


A questão da reforma nos sectores de Defesa e Segurança esteve também em destaque no discurso do candidato apoiado por Yala, que disse ser necessária uma reforma «condigna».


Confiante na vitória, Nuno Na Bian garantiu aos seus apoiantes do Circulo Eleitoral 25 que vai vencer as eleições Presidenciais de 13 de Abril, logo na primeira volta.


Este comício foi antecedido de uma visita do candidato, no período da manhã, à Pediatria do Hospital Nacional Simão Mendes.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Direção-Geral da Saúde em Portugal adota medidas preventivas. Risco de que chegue à Europa é baixo.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) em Portugal deu indicações a hospitais e centros de saúde para estarem atentos a casos suspeitos de ébola, na sequência de um surto do vírus detetado em fevereiro na Guiné - também conhecida por Guiné-Conacry para a distinguir da Guiné-Bissau.

"O Centro Europeu para o Controlo de Doenças concluiu que o risco de o vírus chegar à Europa é muito baixo. No entanto, não é probabilidade zero, por isso avisámos as administrações regionais de saúde para os serviços estarem atentos e notificarem a DGS caso apareça alguém com sintomas vindo daquela zona de África", disse Graça Freitas, subdiretora da DGS.

Foram ainda dadas indicações para que nas consultas de medicina do viajante se informe as pessoas sobre os riscos de viajar para a Guiné e quais os cuidados necessários.

Já morreram na Guiné Conakry 61 pessoas com o vírus ébola. Estão confirmadas mais cinco mortes na vizinha Serra Leoa. No Canadá, suspeita-se que um homem esteja infetado, depois de ter viajado para aquela zona de África.

CEDEAO avalia situação política do Mali e Guiné-Bissau e prepara cimeira UE-UA

Yamoussoukro - Os Chefes de Estado e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), reúnem-se, nos dias 28 e 29 de Março, em Yamoussoukro, capital política da Costa de Marfim.

Será a 44 Cimeira Ordinária, cujo objectivo é analisar, entre outros assuntos da actualidade na sub-região, os últimos desenvolvimento da situação político militar na Guiné-Bissau, cujas eleições gerais, Legislativas e Presidenciais, estão marcadas para o dia 13 de Abril próximo, que culminará com o fim da transição.

Com efeito, espera-se deste encontro importantes decisões sobre a Guiné-Bissau que tem vindo a beneficiar de grandes apoios e solidariedade da CEDEAO ao longo deste período de transição, de mais dois anos. Analistas diplomáticos pensam que estes apoios não deverão terminar com a realização das eleições gerais, uma vez que há ainda importantes acções a serem desenvolvidas para a estabilidade política, nomeadamente as reformas no sectores da defesa e segurança.

A Cimeira, em que participa o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, Aladje Manuel Serifo Nhamajo, culminará com o fim do mandato do Presidente em exercício, Alassane Ouatttara, Presidente da República da Costa de Marfim.

Os estadistas da África Ocidental vão analisar o Relatório Anual da Comissão da CEDEAO, o Relatório da 71 Sessão Ordinária do Conselho de Ministros da CEDEAO, os Relatórios da 12 e 13 Sessões Extraordinárias do Conselho de Ministros da CEDEAO e o Relatório da 31 Sessão Ordinária do Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO.

Ainda na agenda dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO está a situação política e de segurança e os esforços de mediação desenvolvidos pelo mediador Blaise Campaoré, Presidente do Burquina Faso e o mediador associado, Goodluck Ebele Jonathan, Presidente da República Federativa da Nigéria.

Igualmente, no encontro de Yamoussoukro, está previsto, ainda, a análise das iniciativas e respostas da CEDEAO às crises multissectoriais no Mali, bem como do memorando sobre a criação da Divisão de apoio às operações de paz e do memorando da estratégia marítima integrada da organização.

Na Cimeira de Yamoussoukro participam, entre outras personalidades, o Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a África Ocidental, Nkosazana Dlamini-Zuma. A sul Africana Dlamini-Zuma é também a Presidente da Comissão da União Africana.

Viaturas do Estado usadas na campanha eleitoral serão apreendidas

Bissau - O porta-voz do Comando Conjunto de Asseguramento do Processo Eleitoral em curso na Guiné-Bissau, Samuel Fernandes, lançou um aviso esta quarta-feira, 26 de Março, aos membros do Governo de transição que utilizam indevidamente viaturas do Estado para fins políticos.

De acordo com Samuel Fernandes, os veículos do Governo que forem encontrados na campanha eleitoral serão apreendidas e conduzidas à sede do Governo, ficando ali estacionados até ao final da presente campanha.


«Apelamos aos diferentes directores de campanha para se absterem do uso de viaturas do Estado nas campanhas eleitorais porque, depois de 48 horas de tolerância todas as viaturas do Estado encontradas envolvidas na campanha serão detidas e conduzidas para o Palácio do Governo, onde ficarão estacionadas até ao fim da campanha», disse Samuel Fernandes.


O oficial da Guarda Nacional e do referido Comando Conjunto apelou aos seus agentes no sentido de trabalharem com imparcialidade, disciplina e obediência das normas de segurança relativas ao asseguramento destas eleições.


«Queremos, sem excepção, que todos se sintam seguros e livres para manifestarem os seus direitos cívicos, sem intimidação ou pressão de qualquer que seja a força ou agentes de segurança», referiu.


A observância da Lei Eleitoral no que diz respeito ao período de propaganda, das 7 horas às 20 horas, foi uma das preocupações levantadas pelo Comando Conjunto, apelando às directorias das candidaturas pelo respeito escrupuloso da lei neste sentido, justificando as queixas recebidas no que tange à violação da privacidade de outrem.


Samuel Fernandes queixou-se da falta de programas de actividades por parte das directorias das candidaturas, o que dificulta o grupo em termos de colocação de agentes de segurança no terreno.
«Selecionamos agentes de segurança para garantir a segurança física de todos os candidatos às eleições Presidenciais e para assegurar as sedes da Comissão Nacional de Eleições e da Comissão Regional de Eleições», informou.


O Comando Conjunto de Asseguramento do Processo Eleitoral guineense é composto por 4.223 elementos, entre Polícias de Ordem Pública, Militares da Guarda Nacional, Serviço Nacional de Protecção Civil, Polícia Judiciaria, Interpol, Unidade de Combate aos Crimes Transnacionais e elementos da Força da ECOMIB.


Destes elementos, o comando tem uma força de reserva constituída por 700 militares, distribuídos em 200 elementos para as duas províncias da Guiné-Bissau, Norte e Leste, incluindo o Sector Autónimo de Bissau, tendo a região sul do país apenas 100 elementos por se tratar de zonas de menor polémica em período eleitoral na Guiné-Bissau.

Polícia de Ordem Pública invade instalações da RDN

Bissau - As instalações da Rádio Difusão Nacional (RDN) foram invadidas ao início da tarde de ontem quarta-feira, 26 de Março, por um grupo da Polícia da Ordem Pública (POP) a mando do Director-geral desta instituição, Mama Saliu Sane, e do Director-geral da Comunicação Social, Humberto Monteiro.

Os efectivos da ordem pública foram requisitados com o intuito de pôr termo à greve que dura há mais de um mês na RDN, na qual os funcionários reclamam o pagamento de salários e de subsídios em atraso, de entre outras exigências.


Uma fonte afecta aos funcionários da RDN lamentou a situação, indicando que o sucedido aconteceu numa altura em que estavam em curso as negociações entre os sindicatos e o patronato, com vista a levantar esta greve.


«Esperamos para ver como é que vão trabalhar, onde vão requisitar os técnicos porque informaram-nos que o tempo de antena dos candidatos e partidos políticos em campanha eleitoral deverá sair ainda a partir desta quarta-feira», revelou a fonte.


Trata-se de um dos mais graves incidentes desta natureza na estação pública, entre os funcionários da RDN e o patronato, desde a abertura política na Guiné-Bissau há 20 anos, em 1994.

quarta-feira, 26 de março de 2014

PAIGC adverte «forças estranhas» a absterem-se da política

Bissau - O Director Nacional da campanha eleitoral do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Baciro Dja, advertiu esta segunda-feira, 24 de Março, as forças estranhas à política no sentido de se absterem da campanha eleitoral em curso na Guiné-Bissau, com vista às eleições Gerais de 13 de Abril.

«Este é o momento para fazer política, por pensamos que esta actividade está apenas reservada aos partidos e aos candidatos Presidenciais», disse Baciro Dja durante o comício popular realizado em Bissau, no Bairro de Reno.


Neste sentido, o responsável pela campanha do PAIGC defendeu que cada pessoa deve fazer o que a Constituição da República lhe reservou, apelando à comunidade internacional para ser vigilante neste processo.


«Apelamos à comunidade internacional, parceiro importante da Guiné-Bissau, para estar com os olhos abertos para que estas eleições sejam eleições livres, justas e transparentes», referiu Baciro Dja.


Ao lado do candidato Presidencial do partido, José Mário Vaz, o também 3.º vice-Presidente do PAIGC informou que a sua formação política não vai tolerar qualquer pessoa que ponha em causa a unidade e a coesão nacional.


Com os olhos postos nas consequências do golpe de Estado de 12 de Abril, Baciro Dja lembrou que os guineenses passaram dois anos de angústia com o «regime do golpe», e que o povo da Guiné-Bissau foi praticamente silenciado.


«A nossa convicção, a nossa raiva e a determinação é que vão fazer-nos mudar a Guiné-Bissau. Temos a oportunidade dia 13 de Abril para pôr termo a esta situação», disse Baciro Dja.


Em termos de desenvolvimento, o responsável político acredita que a Guiné-Bissau, uma vez bem governada, poderá superar em quatro anos de governação as expectativas de desenvolvimento.


«É possível sonhar, é possível tirarmos esta terra da situação em que se encontra, desde a natureza, o nosso turismo pode dar-nos tudo em termos de desenvolvimento», defendeu.


No que respeita ao Ensino, o Director da Campanha Eleitoral do PAIGC mostrou-se revoltado com o nível do Ensino guineense. De acordo com estudos realizados, perto de 50% dos guineenses não sabem ler e escrever.

Conselho de defesa e segurança guineense a preparar eleições

O Conselho de defesa e segurança da Guiné-Bissau reuniu-se nesta terça-feira sob iniciativa do presidente Serifo Nhamadjo. Em cima da mesa esteve a necessidade de garantir a segurança da campanha rumo às eleições de 13 de Abril. Uma campanha ensombrada pelo espancamento de um candidato a deputado pelo PRS Mário Fambé.

Serifo Nhamadjo, presidente de transição, terá ordenado aos militares para garantirem condições de segurança permitindo a realização de uma campanha eleitoral em boas condições rumo às eleições de 13 de Abril.

 

Serifo Nhamadjo, presidente guineense de transição
(01:08)
 

O primeiro magistrado guineense terá ainda esclarecido de que Mário Fambé, candidato a deputado pelo PRS, Partido da renovação social, que terá sido espancado e detido na semana passada por militares, seria um desertor das Forças Armadas e que este teria sido avisado de que não podia entrar na campanha eleitoral.

Ainda não tendo sido desvinculado do exército este teria desrespeitado uma ordem militar, acrescentou Serifo Nhamadjo, que admitiu, porém, que ninguém tinha o direito de o prender ou maltratar.

Uma ocorrência que suscitara preocupação e fora criticado pela comunidade internacional.

A campanha eleitoral arrancou a 22 de Março com 13 candidatos presidenciais e 15 partidos apostados em conseguir lugares na Assembleia nacional popular.

Umas eleições que ocorrem após o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 que impossibilitou a segunda volta do escrutínio presidencial em que o primeiro-ministro da altura, Carlos Gomes Júnior, aparecera como o mais votado no primeiro turno.

Este e o presidente interino da época, Raimundo Pereira, foram, então, derrubados tendo a CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental liderado a transição que é suposto permitir o regresso à ordem constitucional através destas eleições.

Ambientalistas receiam exploração de areias e abate de árvores na Guiné-Bissau

A exploração de areias pesadas e o abate de árvores na Guiné-Bissau estão a alarmar a União Internacional de Conservação da Natureza (UICN), alertou hoje, em entrevista à Lusa, Nelson Dias, chefe de programa daquela organização no país.

       

A exploração de areias está a avançar em Varela, no norte do país, mas aquele responsável alerta: segundo a UICN não foram feitos estudos suficientes para proteger o ambiente, a tecnologia usada é arcaica e desconhece-se o contrato de exploração.

"Não há garantias de que a qualidade da água seja preservada", afetando não só a população das tabancas (aldeias), como também os peixes e as bolanhas (arrozais alagados), fontes de alimento na região.

Aliás, "a qualidade da água mudou" logo na fase de estudos preliminares, em 2012, algumas espécies de peixes "tornaram-se raros e a população reclamou", recorda.

Para além de ninguém dar garantias de que esses riscos estejam acautelados, o trânsito de pesados na estrada de terra batida que cruza a região, recentemente coberta com terra fina, está a cobrir de pó os terrenos em redor.

"Isto vai afetar a polinização do caju e frutos silvestres. Receamos que a produção possa descer", acrescenta Nelson Dias.

Tudo somado, são riscos a mais, sem respostas ou garantias, lamenta o ambientalista.

O acordo com uma empresa russa para a exploração de areias pesadas foi assinado pelo Governo de transição da Guiné-Bissau, a 21 de fevereiro, numa cerimónia pública em que um representante da sociedade anónima Poto anunciou o início dos trabalhos de exploração de jazidas estimadas em cerca de 80 mil toneladas.

Os derivados das areias pesadas de Varela, como o Zircónio, podem ser utilizados nas indústrias nuclear, química e eletrónica, bem como na construção civil.

Apesar de os pormenores do contrato de exploração por cinco anos não terem sido revelados, os membros do governo prometeram na cerimónia que a região vai beneficiar "de muitos projetos", tais como a reparação da principal estrada, construção de escolas e hospitais.

Mas o guineense Nelson Dias é muito crítico quanto à forma como está ser permitido o acesso aos recursos naturais do país e alerta também para o abate intenso de árvores para obtenção de madeira.

"À vista desarmada aumentou o número de motosserras nas florestas e o número de contentores" oriundos do interior "que fazem fila no porto de Bissau ou passam pela fronteira", refere.

Cada contentor "pode levar 95 a 100 troncos. A população ganha mil francos por árvore cortada, quem corta ganha quatro a cinco milhões por contentor e o exportador lucra um balúrdio", resume Nelson Dias, para ilustrar o desequilíbrio do negócio.

Ou seja, "o Estado passa licenças em que não ganha nada" e a população, maioritariamente dependente da agricultura, "fica com os ecossistemas destruídos".

"Têm que ser o governo e a população a chegar à conclusão que estão a ser prejudicados e a decidir mudar o sistema. Enquanto isso não acontecer, estamos a ganhar migalhas e a destruir o futuro", conclui.

terça-feira, 25 de março de 2014

Devido a greve nos órgãos públicos Guiné-Bissau: Campanha eleitoral decorre sem tempo de antena previsto na Lei

eleições 2014 NGBBissau - A campanha eleitoral com vista às eleições Gerais de 13 de Abril entra no terceiro dia consecutivo esta segunda-feira, 24 de Março, sem tempo de antena nos órgãos de Comunicação Social Públicos da Guiné-Bissau, nomeadamente a Rádio Difusão Nacional (RDN) e a Televisão Pública da Guiné-Bissau (TGB).

As razões para a não transmissão do tempo de antena consagrado na Lei Eleitoral da Guiné-Bissau aos candidatos e partidos políticos que concorrem às eleições, prendem-se com uma prolongada greve na RDN que dura há mais de 30 dias.


Os funcionários desta estação estatal reclamam, por parte do Governo de transição, o pagamento dos salários em atraso e dos subsídios estimados em cerca 100 mil F.cfa (cerca de 152 euros).


Apesar dos funcionários da TGB terem retomado os serviços a 14 de Março, os trabalhos de difusão dos tempos de antena e das notícias referentes às presentes campanhas estão condicionados pelas reivindicações dos funcionários, que também exigem ao Executivo de Rui Barros o pagamento dos salários em atraso.


A única solução encontrada pelos partidos políticos e candidatos foi o pagamento da difusão de programas sobre comícios populares nas rádios privadas de Bissau, bem como nas rádios comunitárias ao nível do interior do país.


O assunto mereceu o total silêncio do Governo através do Secretário de Estado para a Comunicação Social, Armindo Handem, tendo por várias vezes a sua equipa faltado ao encontro negocial com os movimentos sindicalistas em greve.

Guiné-Bissau tenta evitar epidemia de febre hemorrágica ébola

A Guiné-Bissau está a tomar medidas de prevenção contra o surto de febre hemorrágica ébola, patologia mortal e altamente contagiosa, que desde Fevereiro causou a morte de 61 pessoas no sul da vizinha Guiné-Conacri e 5 outros mortos no norte da Libéria.

Apesar de não haver qualquer sinal do vírus ébola na Guiné-Bissau, o governo através do Ministro da Saúde Pública já está a accionar os mecanismos da alerta precoce.

As regiões de Tombalí no Sul e Gabú no Leste fazem fronteira com a Guiné-Conacri, país onde o vírus ébola já causou vítimas.

O Ministro da Saúde guineense, Agostinho Cá, tranquilizou as populações afirmando que a doença não chegou à Guiné-Bissau.

Na Guiné-Conacri, o surto de febre hemorrágica ébola já matou 34 pessoas.

O ébola não tem tratamento, nem pode ser prevenido com vácina, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Entre 25% a 90% das pessoas que contraem a doença morrem. O vírus ébola é transmitido por contacto directo.