terça-feira, 1 de abril de 2014

PAIGC tem garantia da comunidade internacional para governar

Bissau - O Presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingo Simões Pereira, disse que o seu partido já tem a garantia da comunidade internacional para governar o país, depois das eleições gerais marcadas para 13 de Abril.

«De todos os encontros que tivemos, leva-nos a compreender que o nosso programa eleitoral vai deixar de ser de uma lista de intenções, passado a ser um programa real e exequível, porque realmente temos as garantias e disponibilidade da comunidade internacional, não só para nos acompanhar, como também para assegurar que este programa de governação vai ser mesmo possível aplicar», disse  Domingos Simões Pereira no Aeroporto Internacional Osvaldo Viera, após a sua chegada ao país, depois de uma viagem de mais de duas semanas a África, Europa e Brasil.


De acordo com Simões Pereira, durante a viagem esteve em contacto com representantes dos países membros da Comunidade de Estados da África Ocidental (CEDEAO) no Senegal, manteve encontros com o director do Departamento de África-Europa em França e Espanha, assim como o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Rui Machete.


Nesse sentido, o líder do PAIGC afirmou que o encontro permitiu-lhe partilhar com estes responsáveis que a comunidade internacional deve mobilizar-se para dar à Guiné-Bissau mais uma oportunidade no concerto das nações.


No que respeita à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Simões Pereira, referiu que manteve um encontro com o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. No Brasil, reuniu-se em São Paulo com o líder do PT, assim com o antigo Presidente Luís Inácio Lula da Silva.


«Portanto, numa síntese destes encontros, tanto a nível da CEDEAO, CPLP e a União Europeia, temos indicações fortes que se houver maioria do PAIGC existem condições para cumprirmos o nosso programa de governação», disse Pereira.


Em relação à campanha eleitoral em curso, o líder do PAIGC disse estar confiante com o projecto da sociedade guineense no comprometido a implementar no país.

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