sábado, 27 de dezembro de 2014

Presidente guineense promete "luta contra insuficiência alimentar" em 2015

O presidente guineense, José Mário Vaz, prometeu "uma luta contra insuficiência alimentar" em 2015 contando com os jovens do país para que também possam ter emprego remunerado.

Presidente guineense promete luta contra insuficiência alimentar

José Mário Vaz fez este anúncio no jantar do Natal com os funcionários da presidência da Republica aos quais desejou boas festas que também estendeu a todos os guineenses apelando-os para o reforço do trabalho em 2015.

"Vamos desencadear uma luta contra a insuficiência alimentar na nossa terra, vamos produzir alimentos para o nosso consumo, sobretudo o arroz", afirmou o chefe de Estado guineense que conta com a juventude do país para o que diz ser "um desafio nacional".

Dados do ministério da Agricultura apontam que atualmente a Guiné-Bissau produz cerca de 11 mil toneladas de arroz (base da dieta alimentar no país) por ano, uma quantidade insuficiente para o consumo nacional.

Por ano a Guiné-Bissau consome cerca de 229 mil toneladas do arroz, sendo que grande parte do cereal é importado dos países do sudoeste asiático uma situação que o presidente do país quer começar a inverter já a partir do próximo ano.

José Mário Vaz apelou aos jovens do país para que "não deixem passar" a sua presidência sem promoverem "uma verdadeira mudança" na Guiné-Bissau a começar pela produção de alimentos e criação do emprego.

Exortou também aos jornalistas para que denunciem "as más práticas" dos governantes desde que tenham provas dos factos para desta forma combater a cultura da impunidade, corrupção e do medo dos dirigentes que disse existir no país.

O chefe de Estado guineense defendeu que o medo "tem que acabar" na Guiné-Bissau.

Elogiou igualmente "o bom trabalho" que afirma estar a ser desenvolvido pelo novo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biaguê Nan Tan, para "pacificação da sociedade castrense" em particular e o país em geral.

José Mário Vaz prometeu que 2015 será um ano de "muito trabalho" para os guineenses.

Sem comentários:

Enviar um comentário