domingo, 10 de maio de 2015

Madeireiros criticam governo guineense

Os madeireiros deram conta da sua oposição à decisão governamental de parar o abate de árvores na floresta do país pelo menos nos próximos cinco anos.
Madeira-da-Guiné-BissauA desflorestação gera preocupação na Guiné-Bissau
Dois elementos da associação que junta 12 empresas madeireiras, afirmaram em conferência de imprensa, que a decisão do Governo apenas se deveria aplicar a uma espécie de árvores, o pau sangue, que dizem ter sido dizimada nos últimos dois anos e não a todas as espécies.

Os madeireiros também criticam o Governo quando manda confiscar toda madeira cortada na floresta do país nos últimos dois anos, salientando que tal medida afecta os exploradores legalmente estabelecidos.

Dizem que deve haver uma destrinça entre madeireiros que chamam de aventureiros, aqueles que cortaram as árvores de forma abusiva sem pagar os impostos ao Estado, e os proprietários de empresas que dão emprego à população e ainda pagam os impostos.

Lembramos que além da moratória de corte de árvores durante cinco anos o Governo decidiu confiscar a favor do Estado mais de 140 mil toros de madeira cortada de forma ilegal na floresta do país entre 2012 e 2014.

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Ainda na área económica o antigo candidato às presidenciais e ex director executivo do Banco mundial para Africa, Paulo Gomes, expressou o seu cepticismo quanto às capacidades do crescimento económico do seu país acompanhar o aumento da demografia na Guiné-Bissau.
 
Paulo Gomes, ex candidato às eleições presidenciais guineenses
 
OUVIR (00:40) 
 
Já em termos de política externa, o primeiro ministro guineense, Domingos Simões Pereira, avistou-se nesta quinta-feira em Dacar com o presidente senegalês, Macky Sall, para agradecer o apoio prestado e pedir a sua manutenção, como referiu ao nosso correspondente no Senegal, Cândido Camará.
 
Correspondência de Dacar RFI
OUVIR (01:46)
 
 
Fonte : RFI

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